Jornal de Cocal: 2005
Denise é irmã gêmea de Débora. À noite, depois do jantar, pegaram seus materiais escolares para fazer as tarefas. Elas deveriam escrever uma história fantástica. Uma queria falar sobre fantasmas que vivem em igrejas e a outra sobre cobras voadoras que moram em tocas que existem nas nuvens. Enfim, depois de muitos risos, iniciaram a redação que tomou um rumo mais engraçado do que irreal. O texto ficou assim:
“Quando amanheceu, mamãe levantou-se e pôs os pés nas pantufas. Foi ao banheiro e lavou a água com o rosto, escovou o creme dental com os dentes e prendeu uma piranha com os cabelos.
Depois de pronta, mamãe foi à cozinha preparar o café da manhã. Ela colocou a chaleira na água para ferver, despejou o copo dentro do leite, passou pão na margarina, cortou um pedaço da faca com o bolo e nos serviu avisando que era pra comer tudo sem reclamar.
Já estávamos com as costas na mochila quando percebemos que era sábado e não haveria aula. Então, resolvemos sentar na televisão e ligar o sofá.
Quando acabou o programa de desenhos animados, fomos ajudar na faxina da casa. Denise limpou a flanela amarelinha com os móveis. Débora tirou os quadros do pó.
À tarde, decidimos passear na Praça do Congresso. Papai nos disse para entrar no banco e sentar no carro de trás. Levamos nossa cachorra que latia o tempo todo, balançando a cabecinha e colocando o rabinho na janela.
Foi divertido ver as pedras tomando banho de sol em cima das tartarugas. Sentimos muita alegria quando jogamos migalhas de peixes para os pães comerem. Havia tantos peixes e tantas tartarugas naquela praça!
O dia foi maravilhoso. Só nos restou tomar um banho gostoso, jantar, colocar um pijama e dormir.”
As meninas leram a história que criaram, se revezando nos parágrafos. Os colegas riram muito. A professora quis saber como surgiu a idéia de escrever aquela redação tão confusa. Débora contou que enquanto escolhiam o tema, lembraram de um fato ocorrido no sítio dos avós paternos. O avô delas, preocupado, disse: “Fui dar uma olhada na roça e percebi que o milho está comendo as lagartas.” Elas não conseguiam parar de rir e isso deixou o deixou furioso. Quanto mais o pai pedia que parassem com as gargalhadas, mais elas imaginavam as lagartas sendo comidas pelos pés de milho. Até que os pais constrangidos, perdendo a paciência, e um famoso ditado se confirmou: “Muito riso acaba em lágrimas.”
Denise é irmã gêmea de Débora. À noite, depois do jantar, pegaram seus materiais escolares para fazer as tarefas. Elas deveriam escrever uma história fantástica. Uma queria falar sobre fantasmas que vivem em igrejas e a outra sobre cobras voadoras que moram em tocas que existem nas nuvens. Enfim, depois de muitos risos, iniciaram a redação que tomou um rumo mais engraçado do que irreal. O texto ficou assim:
“Quando amanheceu, mamãe levantou-se e pôs os pés nas pantufas. Foi ao banheiro e lavou a água com o rosto, escovou o creme dental com os dentes e prendeu uma piranha com os cabelos.
Depois de pronta, mamãe foi à cozinha preparar o café da manhã. Ela colocou a chaleira na água para ferver, despejou o copo dentro do leite, passou pão na margarina, cortou um pedaço da faca com o bolo e nos serviu avisando que era pra comer tudo sem reclamar.
Já estávamos com as costas na mochila quando percebemos que era sábado e não haveria aula. Então, resolvemos sentar na televisão e ligar o sofá.
Quando acabou o programa de desenhos animados, fomos ajudar na faxina da casa. Denise limpou a flanela amarelinha com os móveis. Débora tirou os quadros do pó.
À tarde, decidimos passear na Praça do Congresso. Papai nos disse para entrar no banco e sentar no carro de trás. Levamos nossa cachorra que latia o tempo todo, balançando a cabecinha e colocando o rabinho na janela.
Foi divertido ver as pedras tomando banho de sol em cima das tartarugas. Sentimos muita alegria quando jogamos migalhas de peixes para os pães comerem. Havia tantos peixes e tantas tartarugas naquela praça!
O dia foi maravilhoso. Só nos restou tomar um banho gostoso, jantar, colocar um pijama e dormir.”
As meninas leram a história que criaram, se revezando nos parágrafos. Os colegas riram muito. A professora quis saber como surgiu a idéia de escrever aquela redação tão confusa. Débora contou que enquanto escolhiam o tema, lembraram de um fato ocorrido no sítio dos avós paternos. O avô delas, preocupado, disse: “Fui dar uma olhada na roça e percebi que o milho está comendo as lagartas.” Elas não conseguiam parar de rir e isso deixou o deixou furioso. Quanto mais o pai pedia que parassem com as gargalhadas, mais elas imaginavam as lagartas sendo comidas pelos pés de milho. Até que os pais constrangidos, perdendo a paciência, e um famoso ditado se confirmou: “Muito riso acaba em lágrimas.”
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